Renault pode fechar quatro fábricas em França, Alpine A110 em risco!

A Renault pretende “apertar o cinto”, de forma a conseguir economizar cerca de 2,2 mil milhões de euros até 2022, uma ambição que faz parte de um plano intensivo de redução de custos.
Esta redução de custos prevê o fecho de fábricas. De acordo com a imprensa Francesa, uma das “vítimas” será a fábrica de Dieppe, que conta com cerca de 400 funcionários.
A fábrica de Dieppe é onde os modelos da Renault Sport eram produzidos, e é também onde a Alpine fabrica o Alpine A110 desde 2017.
Em Fevereiro, foram vendidas apenas 61 unidades do Alpine A110 em toda a Europa, enquanto no ano passado foram vendidas 4.376.
A fábrica da Renault em Flins, perto de Paris, no activo desde 1952, também pode estar em vias de fechar. É nesta fábrica que o Renault ZOE é produzido. No ano passado, estas instalações perderam uma grande fatia do seu volume com a passagem da produção do Novo Renault Clio para a Turquia e Eslovénia.
A lista de encerramentos não fica por aqui, uma vez que estão em risco as fábricas de Choisy-le-Roy, que emprega cerca de 250 pessoas e recondiciona componentes, e a fábrica de Morbihan, no Oeste de França, que tem cerca de 400 funcionários. No total, seis modelos correm o risco de deixarem de ser produzidos, entre eles: Megane, Koleos, Talisman, Scenic e Espace, além do Alpine A110.
Para além da redução de custos, a marca tem um “compromisso” com a electrificação, que pode inviabilizar a produção de alguns modelos, para dar lugar a novos automóveis híbridos e elétricos.
O governo Francês continua a ser um grande accionista da marca e está prestes a garantir um empréstimo de 5,5 mil milhões de euros, em ajuda às perdas causadas pela pandemia do Novo Coronavírus, informa a agência Reuters. No entanto, não se sabe se este “empréstimo” será suficiente para evitar o fecho das fábricas já mencionadas.
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