Um novo e ousado capítulo do legado da Mazda na competição pertence às estrelas femininas em ascensão no universo motorsport com o Mazda MX-5.

É inegável observar-se que pilotos do sexo feminino estão, progressivamente, a assumir volantes em praticamente todos os patamares do desporto motorizado a nível global, conduzindo a uma cada vez maior representatividade. Desde o gradual aumento do número de jovens envolvidas no karting, a um nível Júnior, até uma diminuição dos abandonos de carreiras, à medida que ascendem a patamares mais competitivos, há uma mudança decisiva numa actividade tradicionalmente dominada por homens.

No entanto, embora os números sejam encorajadores, o caminho para a paridade continua a estar repleto de obstáculos, desde os estereótipos ainda persistentes, até à falta de patrocínios que, muitas vezes, impedem a evolução de carreiras promissoras, antes mesmo de poderem demonstrar as suas reais valências.

Neste mundo tão carente de mudanças, a Mazda destaca-se como um símbolo de apoio e de inovação no domínio da diversidade de género no desporto automóvel. Com iniciativas como a MX-5 Motorsport e as suas bolsas financeiras, além do lançamento da Mazda Spirit Racing – sub-marca criada em 2021, que está activa no mundo do motorsport com apoio de fábrica e na dinamização do desenvolvimento de pilotos tradicionais e dos que apostam nos e-sports – a Mazda não apenas celebra o legado do seu icónico modelo desportivo MX-5, ou da histórica vitória do 787B em Le Mans, como também continua a garantir que os circuitos são um local onde todo o tipo de talentos pode prosperar.

Verdadeiro ícone no mundo dos modelos desportivos, o Mazda MX-5 personifica a mais pura forma de prazer de condução. Desde a sua estreia mundial feita há 36 anos, este galardoado roadster soube manter-se fiel à filosofia Jinba Ittai da Mazda, criando uma harmonia perfeita entre o condutor e o automóvel. Aperfeiçoado ao longo de quatro gerações, contando com mais de 1,1 milhões de unidades vendidas, o MX-5 continua a cativar uma comunidade global de entusiastas apaixonados, seja em estrada ou em circuitos, continuando a ser um símbolo da absoluta paixão pela condução.

Voltando à vertente feminina no mundo do motorsport, seguem-se cinco das mais brilhantes estrelas das competições assentes no Mazda MX-5, oferecendo-nos a sua perspetiva a partir do cockpit.

Um legado em transição

A piloto belga Romy De Groote, de 17 anos, juntou anos de sucesso no karting à MX-5 Cup dos Países Baixos, em 2023. Antiga medalhada de prata nos World Games, a piloto conta com o apoio da MSTC Racing, uma equipa com um forte historial de competição com o MX-5. A sua ligação profunda ao modelo advém do seu pai, coleccionador dedicado e presidente do MX-5 For Fun Club da Bélgica.

Semelhante é a situação da piloto neerlandesa Lisette Grinwis, que desde cedo se mostrou uma promessa, depois de alcançar velocidades até aos 180 km/h logo aos 15 anos. Tendo, também, começado no karting, aos oito anos, passaria para a MX-5 Cup em 2020, conciliando as corridas com os estudos.

Ainda que as suas carreiras se tenham visto interrompidas, são ambas um exemplo de determinação, com percursos que realçam o impacto do empenho da Mazda na promoção de jovens talentos.

Estrelas da actualidade: Em luta por um futuro

Heather Hadley e uma californiana de 22 anos que não tinha antecedentes familiares nas corridas, mas que soube transformar a sua paixão numa carreira. Ao conquistar, em 2022, a bolsa financeira “Women in Motorsport” da Mazda, estreou-se na MX-5 Cup. “A Mazda tornou possíveis os meus sonhos desportivos”, afirma a piloto cujo percurso nas competições é algo de singular.

Num desporto tão dominado pelos homens, é comum as jovens chegarem à grelha de partida através dos seus pais pilotos profissionais. Tal foi, sem dúvida, válido para Aimée Watts, piloto britânica de 29 anos que compete na MX-5 SuperCup do seu país, cujo pai vencera a MX-5 SuperCup no seu ano de estreia. Algo de semelhante se passaria com Sally Mott, de 19 anos, norte-americana oriunda do Texas, bolseira e piloto da Mazda Cup. “O meu pai correu em karts, em diversas fórmulas, stock cars e pick-ups”, explica, “por isso sempre estive sempre ligada à cultura da competição.”

A Mazda trabalha activamente para garantir que as jovens de todas as origens tenham as mesmas oportunidades no mundo da competição. “Somos acolhidas por toda a família Mazda, que ajuda a tornar o processo de participar em corridas mais fácil”, refere Hadley. Graças às portas abertas pela Mazda a estas jovens talentos, surge a oportunidade de conhecerem não apenas instrutores e mentores, mas também os seus ídolos.

“Recentemente, a Abbie Eaton, Campeã britânica da Mazda Cup em 2024, analisou alguns dos meus dados em competição, o que foi muito bom”, destaca Watts. “Graças à MX-5 Cup, conheci a piloto britânica Katherine Legge”, acrescenta Hadley; “Sempre a admirei. Foi um sonho tornado realidade.”

O espírito de desafio  

Se há algo comum com todas as mulheres que competem ao volante de um Mazda MX-5 é o seu nível de determinação. O célebre espírito de desafio da Mazda é sinónimo de uma sensação de superação e de transformação das adversidades em vantagens, algo que estas mulheres demonstram diariamente.

“Tive seguramente pessoas que me disseram que não era capaz de o fazer. E, por vezes, sinto que é precisamente isso que fomenta ainda o meu gosto por carros de competição”, reforça Mott. “Estou hoje na principal categoria de competições do mundo de sports cars”, sublinha Hadley. “Quando penso onde estava há apenas seis ou sete anos, é incrível! É preciso continuar a lutar.” 

O espírito de luta tem tanto a ver com estratégia como com o facto de enfrentarem a sua concorrência a todo o custo. O desporto automóvel é uma das poucas áreas em que as mulheres podem competir com os homens em igualdade de circunstâncias. Competir ao mais alto nível é um testemunho incrível das competências das mulheres, mas é também extremamente intimidante. Por isso, a solidariedade “entre irmãs” não é apenas reconfortante, é um plano de jogo inteligente. “Eu e a Sally combinámos, no início da época, ajudarmo-nos mutuamente sempre que possível”, refere Hadley. “Apenas contamos uma com a outra.”

Contribuir para a mudança

“Este ano, uma menina veio ter comigo”, revela Aimée Watts. “Decidiu que queria ser piloto de automóveis depois de ver uma mulher no pódio de uma corrida da Mazda. E essa mulher era eu. Foi uma emoção incrível.”

Heather Hadley está, também ela, entusiasmada com a ideia de despertar a atenção das pessoas para com as pilotos femininas. “Adoro ver mulheres a competir, porque quero apoiar alguém com quem me identifico.”

Sally Mott tem como objetivo servir de inspiração os demais e ajudar a melhorar a forma como as coisas são feitas. “Depois das corridas, os pilotos sentam-se para analisar os dados em pista ou receber formação”, explica, “e as raparigas são, por vezes, tratadas de forma diferente. De vez em quando, soa a ‘Muito bom, para uma rapariga.’ Mas eu encorajo as pessoas a serem directas comigo, porque não estamos aqui para obter resultados muito bons, estamos aqui para sermos as melhores.”

Quebrar barreiras e construir o futuro

O empenho da Mazda para com a diversidade de género no desporto automóvel criou um ecossistema que valoriza e eleva o talento feminino. Sempre que as atletas femininas progridem, não só aumenta o espírito competitivo, como também se amplia o apelo do próprio desporto. Juntas, estas jovens mulheres não estão apenas a participar, estão a mudar a face do desporto motorizado, a cada evento de motorsport.