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Gosto pelos ralis… HÁ mais de 100 anos

A SKODA tem uma relação umbilical com as grandes aventuras ligadas ao automóvel. Os troféus conquistados nos ralis são uma das expressões mais ricas dessa história.

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Quanto mais olhamos para a SKODA, mais ficamos com a ideia de que o tempo não existe. Porque a história desta marca não é feita de datas, mas sim de ideias. Vamos por partes para entender melhor este espírito acelerado: a primeira página do álbum de recordações da marca checa do Grupo Volkswagen começa em 1895 – há 126 anos – quando Václav Laurin e Václav Klement se iniciaram na produção e reparação de bicicletas na cidade de Mladá Boleslav. A empresa recebeu o nome de ambos, Laurin & Klement (L&K) e apenas quatro depois arrancava a produção de motos, com modelos tecnicamente inovadores que rapidamente ganharam popularidade. Numa altura em que os veículos motorizados davam os seus primeiros passos e venciam a desconfiança do grande público, já se sonhava alto na pequena fábrica da Boémia: o primeiro automóvel Laurin & Klement, o Voiturette A, faria a sua estreia logo em 1905.

O sucesso foi claro, mas a audácia destes dois fundadores não se media apenas em vendas. Por isso, não foi preciso esperar muito tempo para, logo 1909, surgir o primeiro troféu da SKODA no desporto automóvel. O que se seguiu foi uma sucessão de prémios, com especial predileção pelos ralis, ou os seus antecessores. E nem os anos passados atrás da “cortina de ferro” limitaram este ímpeto, como o atesta o mítico 130 RS Coupé dos anos 70.

Dê-se um bom pedaço de estrada a um SKODA e ele recompensará com todo o seu brilho.

Olhar para esta história é uma forma de perceber que o espírito do “Simply Clever”, o tal das grandes e das pequenas soluções, tem raízes numa coisa essencial: um profundo gosto pelo automóvel e por tudo aquilo que ele significa na nossa liberdade de movimentos.

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A história nos ralis contada em troféus

Seria impossível reunir num único artigo todos os sucessos, prémios, diplomas, taças e medalhas que hoje se encontram na sala de troféus da SKODA. Por isso, deixamos aqui alguns dos mais simbólicos – ou inusitados – que foram conquistados quer sob a marca L&K quer com o emblema SKODA, em vários continentes.

1909: “Prémio da Indústria” do Príncipe Erich de Thurn e Taxis

 

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Os modelos velozes e excecionalmente fiáveis da LAURIN & KLEMENT não ocuparam apenas a linha da frente nas competições de automobilismo de resistência, pioneiras dos ralis atuais. Também se destacaram em “rampas” de montanha, que conheceram bastante popularidade nos começos da indústria automóvel. E ganhou especial destaque, no arranque do século XX, a série de vitórias do “Prémio da Indústria” criado em 1909 pelo Príncipe Erich de Thurn e Taxis, o descendente de uma empreendedora família da nobreza checa, com raízes na Alemanha. O prémio era entregue ao construtor de automóveis, escolhido de entre uma lista feita pelo Automóvel Clube da Áustria, que ganhasse o maior número de prémios de automobilismo em 1909, 1910 e 1911. As sucessivas vitórias da L&K tiraram do mapa os outros concorrentes, de tal forma que, em 1912, membros da Associação da Indústria Automóvel da Áustria decidiram boicotar todos os eventos de automobilismo realizados no Império Austro-Húngaro – à exceção do Rali Alpino…

1914: Rali Alpino

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O Rali Alpino, que começava em Viena e estendia-se por dezenas de estradas no alto dos Alpes, era um dos eventos de automobilismo mais exigentes no início do século XX. Talvez por isso, o troféu era gigantesco: logo em 1914, o Automóvel Clube da Áustria tratou de encomendar a criação de uma belíssima obra de arte, na qual o valor dos materiais utilizados andou perto de 10.000 coroas, então o preço de um carro de luxo. A excecional conquista da LAURIN & KLEMENT foi ter averbado cinco vitórias consecutivas (1910-1914), algo que nenhum outro construtor conseguiu.

1964: Rali Shell 4000

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No início da década de 1960, os SKODA OCTAVA arrasavam da sua categoria. Para além do hat-trick de primeiros lugares no Rali de Monte Carlo (1961, 1962 e 1963), juntamente com outras vitórias em eventos europeus, também se destacaram fora do continente, incluindo no Rali Shell 4000, cujo percurso de extrema dificuldade cobria o vasto território do Canadá, desde Montreal até Vancouver. O nome do evento refere-se à extensão do percurso: 4 000 milhas, ou seja, cerca de 6 437 quilómetros. O equipamento obrigatório para cada participante incluía galochas para caminhar sobre pântanos e uma pistola de sinalização para poder pedir socorro. Em 1962 um SKODA OCTAVA SUPER foi o único carro europeu a sobreviver aos esforços intermináveis desta prova, enquanto em 1964 a marca comemoraria o 1º, 2º e 4º lugares, com os OCTAVIA TS 1200.

1971: Rali Wiesbaden

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A prova de 1971 marcou o quinquagésimo aniversário do evento, edição em que o mítico SKODA S 110 L Rally, com motor e tração posterior, dominou no seu escalão, arrebatando os 1º, 2º, 3º e 6º lugares. A história do próprio rali também é curiosa. Inicialmente um evento da Alemanha Ocidental, em 1968-1973 parte do percurso seria na então República Socialista da Checoslováquia. O Clube Automóvel de Praga e, depois, o Clube Automóvel de Klatovy estavam envolvidos da organização do evento, mas a política de “normalização” da Checoslováquia socialista não admitia com bons olhos a cooperação com os países capitalistas. À medida que a Checoslováquia se isolava do ocidente, os organizadores tentaram passar parte do evento para França, mas sem sucesso. O rali nunca recuperaria a sua antiga glória.

1977: Rali SKODA

 

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Um exemplo dos vários troféus que evidenciam os triunfos do SKODA 130 RS coupé, um dos carros com motor 1,3 litros mais bem sucedidos na década de 1970, tanto em rali como em circuito. A versão de competição do famoso S 130 RS, batizado como “Porsche do Leste” devido ao motor montado na traseira e à sua natureza desportiva, teve a estreia durante o Rali SKODA, em julho de 1976. A equipa de fábrica de Václav Blahna e Lubislav Hlávka assegurou uma vitória esmagadora para a marca, deixando para trás 181 equipas de 11 países. O troféu de 1977 comemora a segunda em cinco vitórias consecutivas alcançadas com o Škoda 130 RS, na altura com o piloto Norueguês John Haugland ao volante.

1994: Rali Monte Carlo

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Foi em 1987 que o novo SKODA FAVORIT com motor transversal à frente fez a sua estreia. A jovem equipa de fábrica de Pavel Sibera e Petri Gross venceu a categoria de 1 300 cc do Rali de Monte Carlo quatro vezes consecutivas com uma versão modificada do FAVORIT 136 L/A (1991-1994). Durante essa época, o desenvolvimento de carros de rali 4×4 proporcionou uma discrepância incontornável entre os modelos com e sem tração às quatro rodas. Consequentemente, a FIA introduziu uma nova competição para 4×2 com motores até 2 000 cc  sem turbo. Que ótima oportunidade para o FAVORIT 136 L! Na temporada de 1994, a formação da marca, com Pavel Sibera – Petri Gross e Emil Triner – Jiří Klíma, venceu renhidas disputas na classe de dois litroslogrando a vitória do troféu FIA na categoria F2, retratado na imagem.

2010: Campeão de Marcas no IRC

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Este troféu de 2010 comemora a vitória da Škoda no IRC. Foi uma temporada em cheio para a equipa de fábrica e os Fabia S2000: Juho Hänninen e Mikko Markkula sagraram-se líderes na tabela de Pilotos, enquanto Jan Kopecký e Petr Starý averbaram o segundo lugar. Como resultado, a Škoda Motorsport recebeu o Troféu de Construtores, que aparece na imagem. E já agora: os Škoda ganharam 7 das 11 provas em que alinharam.

2013: Campeonato Europeu de Rali FIA

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O troféu na imagem foi recebido por Jan Kopecký no final da temporada de 2013, a 7 de dezembro, na cerimónia de entrega de prémios da FIA, em Paris. A equipa de fábrica de Jan Kopecký e Pavel Dresler venceu o Europeu de Ralis, de novo num SKODA FABIA S2000, num ano em que a marca viria também a conquistar o troféu de Construtores e Pilotos nos Campeonato de Ralis da Ásia-Pacífico. Na mesma noite de dezembro, em Paris, foram também entregues outros troféus de campeonatos internacionais aos pilotos e navegadores que saíram vitoriosos nestes dois campeonatosassim como no sul-americano CODASUR.

2016: Campeonato Mundial de Rali da FIA, WRC2 para Equipas

 

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O empenho e a performance dos SKODA no Mundial de Ralis foram recompensados com uma coleção de troféus. A 20 de novembro, os “finlandeses voadores” Esapekka Lappi e Janne Ferm tornaram-se campeões mundiais com seus SKODA FABIA R5, com a vitória no Rali da Austrália a assegurar o primeiro troféu de pilotos no WRC2. A dupla registou uma série de quatro triunfos em sete eventos WRC2, mas, no total, os SKODA FABIA R5 venceram nada menos do que 10 das 13 provas WRC2 em 2016.

2018: Campeonato Ásia-Pacífico

 

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Para além das equipas da SKODA Motorsport, marca checa deve uma boa parte do seu sucesso a equipas privadas que nela têm acreditado. Através do programa para clientes privados, centenas de unidades têm sido entregues a formações com um elevado nível de rendimento. A Cusco foi a primeira equipa privada a conduzir o SKODA FABIA R5 no Japão, e num instante os sucessos aconteceram. Em 2018, Yuya Sumiyama e o seu navegador Takahiro Yasui venceram as cinco etapas do Campeonato Ásia-Pacífico, somando o número máximo de pontos possíveis e, assim, um domínio absolutamente avassalador. O troféu na imagem foi entregue pela vitória da SKODA nesse campeonato.

2019: FIA World Rally Championship, WRC2 Pro for Manufacturers

 

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A SKODA estreou na temporada de 2019 o Fabia R5 evo, e não foi preciso esperar muito até que a marca começasse a colecionar os títulos do Mundial de Ralis na categoria WRC2 Pro com as suas equipas da fábrica, tanto em Pilotos como em Construtores. No primeiro caso, o título foi alcançado pela dupla Kalle Rovanperä e Jonne Halttunen, fazendo de Rovanperä o vencedor mais jovem de sempre. Na categoria WRC2, a vitória viria a ser conquistada pela equipa privada constituída de Pierre-Louis Loubet e Vincent Landais. Todos eles, e entre muitos outros, provaram que o automobilismo continua a ser uma parte central e incrivelmente bem-sucedida do ADN da SKODA.

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