Gil Antunes e Alex Ramos entraram ao ataque no Rali da Água Transibérico de Chaves-Verín, ao conquistarem o melhor tempo no shakedown. A dupla apresentou um andamento consistente e competitivo ao longo da prova, mas acabou por sair de estrada e capotar na última especial.

A equipa sintrense terminou a primeira etapa, na sexta-feira, na quarta posição da Peugeot Rally Cup Portugal, sempre envolvida na luta pelo terceiro lugar. Nessa jornada, somaram um quinto, um sexto e um terceiro posto nas classificativas disputadas.

No sábado, o dia começou de forma condicionada pela anulação de uma especial, que resultou na atribuição do mesmo tempo a praticamente todos os concorrentes do troféu. Ainda assim, na sexta classificativa, Antunes e Ramos alcançaram o quinto lugar, seguidos de um sexto na especial sete. Já na oitava prova especial cronometrada, novamente neutralizada, foi-lhes atribuído o mesmo tempo que a outros oito pilotos das duas rodas motrizes.

Com duas últimas classificativas ainda por disputar, a dupla preparava-se para atacar o pódio. Conquistaram o sexto lugar na nona prova especial cronometrada, mas na derradeira especial acabariam por sair de estrada e capotar, vendo assim o esforço comprometido.

No final, Gil Antunes descreveu o incidente:
“Os ralis têm destas coisas. Vínhamos a atacar, quase sempre na luta pelo terceiro lugar. Na especial anterior tínhamos perdido a posição por oito décimas, e queríamos recuperar. À quarta ou quinta curva entrámos um pouco depressa demais, a traseira escorregou, a frente subiu um combro e capotámos. Felizmente estamos bem, o carro até nem ficou muito mal e agora vamos preparar-nos para a próxima.”

Alex Ramos reforçou a ideia:
“Estávamos a andar com um bom ritmo e não queríamos que terminasse assim. Mas quando se anda no limite, estas situações fazem parte. Vamos já a pensar na próxima!”

O regresso da dupla está marcado para o Rali de Lisboa, a disputar entre 30 e 31 de outubro.