Sabemos que a versão híbrida do Toyota C-HR é sempre a mais desejada, contudo, há uma versão mais em conta, que não deixa de ser também uma alternativa viável e económica. Estamos a falar do motor 1.2 a gasolina que para além de ser mais barato, também oferece satisfação a vários níveis.

Para vos relembrar… A Toyota concebeu o C-HR com o conceito Coupé High Rider, este é um crossover irreverente, que não se insere num segmento especifico, embora a Toyota diga que é um SUV de segmento C. É toda esta irreverência que o faz ser tão exclusivo. As suas linhas são inovadoras e vieram romper com o design mais tradicional da Toyota, sem que deixe de agradar a todas as idades.

A linha de cintura é alta e pouco comum, a adição de pintura bi-tom (opcional) oferece um estilo melhorado, assim como o aileron traseiro bastante pronunciado e os vidros escurecidos. As jantes são de 18 polegadas e tem dois tons nesta verão confort + pack style.

O Toyota C-HR é também bastante personalizavel no que toca à carroçaria, onde podemos alterar as cores dos aros dos faróis de nevoeiro, dos frisos laterais, centros de jante e frisos do pára-choques dianteiro. Também é possivel aplicar decoração no exterior, protecções no pára-choques dianteiro, saias e pára-choques traseiro.

O estilo exterior reflecte-se no interior, nesta versão contamos com aplicações a azul que oferecem ao C-HR um estilo mais futurista e irreverente. A consola direccionada para o condutor, de forma a aumentar o prazer e a envolvência na condução. Contamos com materiais de melhor qualidade, assim como, materiais com uma qualidade menos boa. A construção é robusta e não deveremos contar com barulhos parasitas, pelo menos nos primeiros anos.

Na consola central, contamos apenas com os comandos da climatização e com o sistema de navegação e multimédia. Já o volante tem uma pega agradável e alguns comandos para funções básicas como cruise-control, chamadas telefónicas, controlo por voz, alerta de transposição involuntária de faixa e rádio. O sistema de navegação e multimédia é intuitivo, aparece num ecrã táctil de 8 polegadas com boa apresentação. O painel de instrumentos é completo, fornecendo informações necessárias de forma bastante pormenorizada.

Existe espaço nos lugares dianteiros, mas nos lugares traseiros o acesso é prejudicado pelo formato da carroçaria, além de que o espaço não é o melhor face a alguns crossovers de segmento C. A bagageira conta com 377 Litros de capacidade.

O motor 1.2 a gasolina com 116cv é bastante agradável relativamente à maioria dos motores a gasolina de baixa cilindrada. O facto de ter 4 cilindros faz com que a tarefa da condução seja mais prazerosa, devido ao facto deste motor ser mais “redondo”, acabando por ter o binário de 185Nm mais disponivel que aparece entre as 1500rpm e as 4000rpm.

Algumas das prestações deste motor conseguem até ser melhores que as da versão híbrida. Contamos com uma velocidade máxima de 190km/h e com uma aceleração dos 0 aos 100km/h em apenas 10,9 segundos.

Quando nos falam em motores a gasolina com 4 cilindros e uma potência considerável num automóvel ligeiramente mais alto, é provavel que pensemos logo nos consumos de combustivel. Para além deste motor ser redondo e oferecer prazer de condução, também não ficamos chocados com os consumos, que rondaram os 6,7 litros a cada 100km em percurso misto.

Falando em comportamento, o Toyota CHR está longe de ser aborrecido. A suspensão condescendente oferece bastante conforto a bordo, sem prejudicar o desempenho na altura de imprimir um ritmo mais despachado. O chassi é bom, a direcção é comunicativa q.b e a caixa de 6 velocidades é bem escalonada.

Através dos 3 modos de condução Eco, Normal e Sport, podemos adequar a resposta do acelerador ao tipo de condução que queremos adoptar.

Na segurança o Toyota C-HR pode ser também uma referência, pois conta com sistemas que podem fazer toda a diferença: os Sensores de chuva e luminosidade, cruise-control adaptativo, alerta de transposição involuntária de faixa, alerta de cintos de segurança e alerta de pressão dos pneus, são alguns deles.

A EuroNCap acha o Toyota C-HR um automóvel seguro, pois atribuiu-lhe as 5 estrelas na sua classificação, onde o crossover nipónico atingiu os 95% na protecção de adultos, 77%na protecção das crianças, 76% na protecção dos peões e 78% nas ajudas à condução.

Relativamente à versão híbrida é mais barato e paga menos de IUC. A versão ensaiada Confort + Pack Style está disponivel por 28.080,00€ e paga de IUC: 133,63€ (2017) / 135,49€ (2018).

Fotos: José da Palma